domingo, 20 de dezembro de 2009

do p.A.Vieira

"Nos pecados do homem se se ajunta o poder com o apetite, não há honra, não há honestidade, não há estado, nem ainda profissão, por sagrada que seja, que se não empreenda, que se não conquiste, que se não sujeite, que se não descomponha. E nos pecados de ministros, se o poder se ajunta com a ambição, com a soberba, com o ódio, com a vingança, com a inveja, com o respeito, com a adulação, não há lei humana, nem divina, que se não atropele, não há merecimento que se não aniquile, não há incapacidade que se não levante, não há pobreza, nem miséria, nem lágrimas que se não acrescentem, não há injustiça que se não aprove, não há violência, não há crueldade, não há tirania que se não execute. E como estes são os abusos, os excessos e as durezas do poder, justíssimo é que o Juizo do Omnipotente seja duríssimo e que os poderosos(pois assim são poderosos)sejam poderosamente atormentados..."

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