Constrói um cidadão mais ou menos ilustre, mais ou menos proeminente no seu burgo, mais ou menos conhecido pelo bom convívio, pelas boas acções, constrói um cidadão uma casa para habitação própria, ali aplicando as suas economias e algum crédito da banca local, numa urbanização da câmara, pagando a licença respectiva que, nos tempos não é ninharia. Passado pouco tempo ou de imediato, passa a ter de pagar o IMI, que no caso da minha casa é de cinco por cento da avaliação do prédio, avaliação efectuada pelas finanças locais. Isto significa que cada vinte anos a câmara local recebe o valor total da minha casa. Isto sem panorama especial á frente da minha casa - o panorama que disfruto todos os dias é um prédio horroroso de seis andares, tipo caixotaria e o asfalto da rua. Árvores apenas uma pequena palmeira que vegeta nobremente num pequeno canteiro. A minha casa tem actualmente quarenta e oito anos, avaliada em cerca de 375.000 euros, obriga--me ao pagamento de um IMI de cerca de 825 euros por ano, que aa finanças. magnanimamente me cobram em três prestações .- e ai de mim de mim se falho um só dia no pagamento de uma delas.
A curiosidade de como se gastam estes impostos seria assunto para um romance macabro.
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