Lembrança turística
Parto sempre do princípio para chegar antes e apago muito o que escrevo não usando borracha mas ficando tudo lá onde este computa lhe apetece. O que me alegra ainda que os santos populares tenham há muito desaparecido. Mas nesta vaga de calor, sabido é que este dilata os corpos mesmo aqueles que a idade torna mais renitentes, conspícuos e profundos, as ideias saem-me em catadupa sujeitas ao apagão que este computa por vezes me brinda. Como sucedeu após ter escrito meia vintena de linhas onde gastei grande parte do meu bestunto falando dos camafeus de pedra da ilha de Páscoa, em particular um que sempre me seduzia quando por lá passava., de pedra como os outros e com nove metros de altura. E que um dia tentei traze-lo de contrabando, os chilenos ainda foram bondosos mas a nossa alfândega não me perdoou.
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