domingo, 18 de julho de 2010
do p.A.Vieira - Tenho dito mas...
-" Tenho dito mas não tenho declarado. O modo (verdadeiramente digno de seus autores) com que a nobreza ilustríssima de Portugal desagrava em públicas demonstrações aquele divino mistério enquanto Sacramento, não é necessário que eu o repita aos ouvidos, e mais quando os olhos o estão lendo em tão elegante escritura. Este paraíso de vista tresladado do Céu à Terra : esta grandeza, esta riqueza, esta majestade : este culto exterior, verdadeiramente divino, de que Deus sempre Se agradou tanto, ainda antes de ter corpo; esta assistência das majestades e altezas : esta frequência de tudo o ilustre e grande da Corte de Portugal; estas adorações e estes obséquios; este zelo e esta piedade; esta fé e este amor, ambos com os olhos abertos: este nome e este instituto de escravos: estes tostões lançados ao peito, como ferretes dos corações: tudo isto são desagravos e satisfações gloriosas daquele sacrossanto mistério; contra a perfídia, contra a cegueira contra a obstinação, contra o atrevimento, contra o desatino herético."
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