quarta-feira, 8 de junho de 2011
do p.A.Vieira - no sermão decimo sexto
"Com razão comparou o seu evangelho a divina sobedoria de Cristo a um tesouro escondido no campo. Uma cousa é a que todos vêem na superfície, outra a que se oculta no interior da terra: e onde menos se imaginam as riquezas, ali estão depositadas escondidas. Não as descobre quem mais cava, só as achou quem teve maior ventura: e isto é o que me aconteceu (de que dou as graças à Virgem Santíssma) com o presente evangelho hoje. A ocasião porque foram ditas as palavras que propus, foi aquele famoso milagre, vulgarmente chamado do demónio mudo: e deste caso, ao parecer tão diverso, nos deixou escrita o evangelista toda a história do Rosário e seus progressos, e não por aloegorias oou metáforas, senão própria e literalmente. Ali temos literalmente a primeira origem deste soberano invento: ali a guerra obstinada, que logo lhe intentou fazer o demónio: ali as vitórias que por meio dele alcançamos contra o Inferno: e ali finalmente, o panegírico e louvores que devemos a Cristo, e sua bendita Mãe, como autora de tâo frande obra: Beatus venter, qui te portavit.
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